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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

JORGE AZEVEDO

( Minas Gerais – Brasil )

 

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro. Poeta, jornalista e radialista, cursou o primário no Colégio Padre Miguel, com ensino de Latim, Inglês e Francês.
"Autodidata ousado", alçou voo cedo no jornalismo, dirigindo de Rodeis, hoje Paulo Frontin, a revista Santista Brasilidade. Transferindo-se para Belo Horizonte, chefiou a Secretaria da Revista Alterosa, então de grande tiragem.
Chefiou a Inspetoria de Relações Públicas da EFCB. Organizou e dirigiu o Departamento de Publicidade da Cia. de Seguros Minas Brasil.
Como radialista, apresentou no radio por longo tempo Vitrine Literária, programa de destacado valor de sua criação. Prestou grande serviço ao livro, percorrendo os centros do País, com a promoção da Festa do Livro.
Publicou  Eles Deixaram Saudade, em que localizava grandes vultos; O Contador de Histórias, romance. Caderno de Lembranças.

 

SANTOS, Diva Ruas.  Antologia da Poesia Mineira.  Belo Horizonte: Ed. Cuatiara, 1992.            192 p.  Capa e montagem Maxs Portes. Editora: Diva Ruas Santos    - Apresentação: Alberto Barroca. 
Ex. bibl. Antonio Miranda 

 

ORAÇÃO

 

Senhor: por que me dais ao coração
a ressonância mística de um templo?
— Se não vos amo com a veneração
de filho que se inspira sem Vosso exemplo.

Senhor, por que fazeis a minha ação
se revestir de amor, quando o ódio é grande?
— Se não Vos amo com essa perfeição
que mereceis e que de Vós se expande.

Senhor: por que me dais a compreensão
para perdoar àqueles que me odeiam?
— Se a fé não tenho firme e a hesitação
me invade e maus eflúvios me rodeiam.

Senhor: por que me dais a sensação
de pureza da infância dentro da alma?
— Se não tenho por Vós a gratidão
que seria rezar com unção e calma?

Senhor: por que me estais na evocação
de todos meus amigos que morreram?
— Se deles nunca fui, com devoção
aquele Amigo ideal em que eles creram.

Senhor: por que difundo, com emoção
minha alma no trabalho a que me entrego?
— Se não sonho, na vida, com ascensão,
pois o destino sempre me foi cego.

Senhor, por que fazeis de mim cristão
na bondade que cria a glória do homem?
— Se bom não me acho e sinto que é em vão
que sofro na alma as dores que a consomem.

Senhor: por que dais ao coração
a dor dos homens todos neste mundo?
— Se não me sinto mais com vocação
para ter por alguém amor profundo.

Senhor: por que temais, e sem razão,
em dirigir minha alma sem remédio?
— Se não mais tenho a força da ilusão
que em mim se transformou em doce tédio.

Senhor: perdoai-me a triste condição
diante do mundo estranho em que nasci.
— Não compreender porque nasci cristão
nem tampouco porque cristão vivi...

 

 

*

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Página publicada em agosto de 2022                                    


 

 

 
 
 
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